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segunda-feira, junho 13, 2011

Dia a dia:Garoto de 11 anos morre em PE após ingerir biscoito envenenado

FÁBIO GUIBU
DE RECIFE
A GPCA (Gerência de Polícia da Criança e do Adolescente) de Jaboatão dos Guararapes (região metropolitana de Recife) investiga a morte de um menino de 11 anos, envenenado na semana passada após comer biscoitos supostamente entregues por duas colegas de escola, de 13 e 14 anos.
Segundo o gestor da GPCA no Estado, Zanelli Alencar, há suspeita de que as meninas pretendiam envenenar outras duas garotas, integrantes de grupos rivais na escola, que está localizada no bairro da Muribeca, periferia da cidade.
As meninas teriam pedido ao menino que entregasse o pacote de biscoito às garotas, mas, sem saber do plano, ele comeu o produto envenenado em vez de entregá-lo.
No mesmo dia, reclamou em casa de fortes dores abdominais e foi levado ao Hospital Geral de Prazeres, mas morreu ao ser socorrido, na última terça-feira (7).
O médico que o atendeu alertou a família sobre a possibilidade de envenenamento. De acordo com o gestor da GPCA, exames preliminares confirmaram a presença de veneno do tipo "chumbinho" no biscoito.
O "chumbinho" é um produto clandestino, irregularmente utilizado como veneno contra ratos, que não possui registro na Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).
As meninas não foram apreendidas e aguardam o fim da investigação em suas casas. Se o envolvimento das duas for confirmado, elas poderão cumprir medidas sócioeducativas por um período de até três anos.
Segundo a GPCA, o processo deverá ser encaminhado ainda esta semana ao Ministério Público do Estado. 

http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/929429-garoto-de-11-anos-morre-em-pe-apos-ingerir-biscoito-envenenado.shtml

 Ciencia:

Brasileiro desenvolve software e caça cometas sem sair de casa


GIULIANA MIRANDA
DE SÃO PAULO

Enquanto a maioria das pessoas se contenta em admirar o céu, o físico Paulo Holvorcem quer deixar seu nome gravado nele. O gaúcho já tem no currículo uma verdadeira coleção de descobertas relevantes.
A última delas, um novo cometa, aconteceu sem que ele precisasse sair de casa, em Porto Seguro, na Bahia.
Trabalho coletivo ajuda astrônomos amadores em suas descobertas
Ana Raquel/Folhapress
Físico Paulo Holvorcem transformou hobby de observar o espaço em profissão; ele "caça" cometas em sua casa
Físico Paulo Holvorcem transformou hobby de observar o espaço em profissão; ele "caça" cometas em sua casa
Insatisfeito com a qualidade dos programas de computador para observação astronômica no mercado, Holvorcem desenvolveu um arsenal de softwares específicos.
Um deles permite que ele programe com exatidão as coordenadas de observação em um telescópio nos Estados Unidos e receba somente seus "pontos de interesse" no dia seguinte, por e-mail.
"Sem passar frio e sem precisar controlar manualmente o telescópio, como se fazia antigamente", explica ele.
Grandes centros e observatórios costumam restringir o acesso aos seus softwares porque não querem concorrência pelas descobertas. "Quem não faz parte deles tem dificuldades", diz Holvorcem, que tem doutorado em matemática.
Com o Universo sendo varrido por equipamentos potentes que recebem o apoio da Nasa e da Esa (Agência Espacial Europeia), Holvorcem --que faz explorações amadoras-- criou uma tática para conseguir se destacar.
LADO B
Ele explora uma espécie de "lado B" da Via Láctea. Pontos com alta concentração de estrelas, que tornam a observação mais trabalhosa e normalmente menos interessante para quem precisa produzir um grande volume de descobertas para justificar seus financiamentos.
Para contornar os problemas de observação, Holvorcem criou um programa que funciona como um interruptor de estrelas.
O software reconhece pontos fixos, como estrelas e galáxias, e os apaga das imagens, deixando só os pontos de interesse.
O último dos três cometas que ele descobriu foi assim. Localizado no fim de maio, o objeto, cujo brilho era muito fraco, acabava ofuscado pela grande quantidade de estrelas em seu entorno.
"Era um cometa de magnitude 19. Ou seja, cerca de 150 mil vezes mais fraco do que as estrelas mais fracas visíveis a olho nu em uma noite de céu escuro, sem poluição luminosa, com a atmosfera com boa transparência", explica Holvorcem.
FRAQUINHO
Por ter um brilho tão sutil, o cometa levou um pouco mais de tempo do que o habitual até ser confirmado pala IAU (União Astronômica Internacional), entidade que bate o martelo nas decisões astronômicas.
Isso acontece porque, para confirmar as descobertas de cometas, os astrônomos precisam ter seus dados publicados e averiguados por outros membros da comunidade. Como nem todo mundo tem um telescópio grande ou um "interruptor de estrelas", demorou mais.
A confirmação oficial chegou em circular da IAU em 31 de maio e o cometa foi batizado de C/2011 K1 (Schwartz-Holvorcem).

http://www1.folha.uol.com.br/ciencia/929124-brasileiro-desenvolve-software-e-caca-cometas-sem-sair-de-casa.shtml
 
 
 

Primeiro eclipse total da Lua será nesta quarta-feira

DA ASSOCIATED PRESS 

O primeiro eclipse total da Lua a ocorrer neste ano será visível nesta quarta-feira, do início ao fim, em regiões do leste da África, na região central da Ásia, no Oriente Médio e no oeste da Austrália, caso o tempo seja favorável. Parte do fenômeno poderá ser visto da América do Sul.

Akmal Rajput-04.jun.07/Associated Press
Sequência de fotos tiradas em 2007 mostra eclipse da Lua; fenômeno pode ser visto novamente nesta quarta
Sequência de fotos tiradas em 2007 mostra eclipse da Lua; fenômeno pode ser visto novamente nesta quarta
Os cientistas estipulam que o evento completo deve durar cinco horas e meia, sendo uma hora e 40 minutos só de eclipse total. A última vez que aconteceu uma exposição tão longa assim foi em julho do ano 2000.
Conforme o satélite "entrar" na sombra da Terra, ele vai mudar gradualmente de cor, variando do cinza metálico para tonalidades laranjas e vermelhas.
Ao contrário dos eclipses solares, o lunar pode ser visto a olho nu, sem prejudicar a visão. 

http://www1.folha.uol.com.br/ciencia/929277-primeiro-eclipse-total-da-lua-sera-nesta-quarta-feira.shtml

Saúde:

Casos de sinusite triplicam no inverno; saiba identificá-la


JULIANA VINES
DE SÃO PAULO


Os casos de sinusite triplicam nessa época do ano, dizem os especialistas. E tudo parece conspirar para que isso aconteça --a temperatura mais baixa, o ar seco, as gripes e os resfriados.
Há três tipos de sinusite: bacteriana, viral e fúngica --esta última, mais rara. "Cerca de 85% a 90% dos casos estão relacionados com gripes e resfriados", diz o otorrinolaringologista Wilson Ayres Wilson Ayres, do Hospital São Luiz

Editoria de Arte/Folhapress
A viral, mais frequente, é quase um sintoma da gripe e, muitas vezes, passa despercebida. A coriza e a congestão nasal, comuns no resfriado, dão a sensação de desconforto e dor de cabeça, principalmente pela manhã. Mas os sintomas passam com o fim da gripe. Ou deveriam passar. "Desde que a pessoa esteja com a imunidade normal e que tome algumas precauções", afirma o presidente da Associação Brasileira de Otorrinolaringologia, José Eduardo Lutaif Dolci.
Se passar de dez dias, é sinal de que a inflamação se transformou em uma infecção causada por bactérias. É o tipo de sinusite que mais leva as pessoas ao médico e que deve ser tratada com medicação e com algumas mudanças de comportamento.
"A infecção por bactéria não é o mais preocupante. Temos sinusite porque o nariz deixou de funcionar bem e de se proteger contra as doenças", afirma Richard Voegels, otorrino do Hospital das Clínicas de SP.
O grande problema da sinusite é a secreção (ou coriza) parada. Uma crise de rinite, a poluição ou o ar seco pode fazer com que a mucosa inche ou que a secreção seque, concentrando o muco nos seios da face.
Além de tomar mais água, pingar soro fisiológico mantém o nariz úmido e evita os malefícios do ar seco.
Também é preciso deixar o nariz sempre limpo e, se possível, destrancado. Mas não é indicado o uso de descongestionante em gotas, com vasoconstritor. Só em casos pontuais e por, no máximo, dois dias, segundo Ayres.
Se não tratada corretamente, a crise de sinusite aguda pode se tornar crônica e até causar outras complicações, como meningite e inflamações no ouvido. 

http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/929219-casos-de-sinusite-triplicam-no-inverno-saiba-identifica-la.shtml

 


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