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sábado, julho 02, 2011

Flagrante do Alto.

O que faz um criminoso achar que, com um fuzil na mão, é páreo para policiais a bordo de um helicóptero? A ousadia de um deles quase terminou em morte depois de uma perseguição. As imagens foram flagradas pela aeronave da Record nas proximidades do Parque Alegria. O homem dá a ré em um veículo suspeito e percebe que não há muita saída: desse ponto em diante prefere fugira a pé. Observe na fuga o detalhe dos tiros batendo no chão, bem ao lado do homem em fuga:

http://videos.r7.com/helicoptero-da-record-flagra-troca-de-tiros-entre-policiais-e-traficante-no-rio-de-janeiro/idmedia/4dffa95f3d14ba875f75470d.html

Essa história de ver tiros “lambendo” o asfalto não é um “privilégio” - se é que dá pra chamar assim mesmo no sentido mais debochado da palavra - só de bandido. Lembro-me que no ano passado, eu e o apresentador Gustavo Marques (RJ no Ar), saíamos do nosso departamento de jornalismo em Benfica, e seguíamos para o Recnov, núcleo de novelas da Record, em Vargem Grande. Era o endereço onde estava para acontecer, ao vivo para todo o Estado e em alguns minutos, o debate com os candidatos ao governo. Era noite e precisávamos chegar rápido. Motivo: éramos os responsáveis por fazer perguntas para os candidatos. Por causa da pressa optamos por um caminho mais curto, porém comprovadamente mais perigoso. Veja o relato que puxei do nosso arquivo, aqui do blog mesmo, de setembro do ano passado:
“Estávamos passando pela Rua Leopoldo Bulhões - conhecida como  'Faixa de Gaza' do Rio de Janeiro, no acesso à Linha Amarela, em Bonsucesso. Fomos surpreendidos por vários tiros que, como riscos vermelhos em brasa, passavam por cima dos motoristas. O Gustavo, recém chegado ao Rio, nunca tinha passado por uma experiência como essa. Mas confesso que por mais que se tenha cinco dias, cinco meses ou cinco anos no Rio, a experiência sempre é extremamente assustadora. Tivemos que dar ré, entrar na contra mão. Tivemos que gritar, sinalizar com as mãos frenéticas para outros motoristas que percebiam que o que estava em andamento era uma ocorrência daquelas. Os tiros batiam no asfalto e levantavam pequenas colunas de poeira e estilhados do asfalto à medida que dávamos a ré. Imagino se o câmbio tivesse funcionado mal naquele momento e não tivesse tirado o carro do lugar...”

Fonte:Fábio Ramalho

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