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quinta-feira, julho 19, 2012

Apuração da morte do policial federal Wilson Tapajós Macedo é questão de honra para a PF, para o ministro da Justiça, para o governo e para o país


O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, em solenidade, hoje, em Brasília: não basta "defender" apuração rigorosa -- ele tem que ordenar, acompanhar, exigir (Foto: Wilson Dias / Agência Brasil)
A Agência Brasil informou há pouco que o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, “defende” uma apuração rigorosa do assassinato do agente da Polícia Federal Wilson Tapajós Macedo, assassinado com dois tiros ontem.
Macedo, como se sabe, participou das investigações envolvendo o malfeitor Carlinhos Cachoeira e foi um dos responsáveis por sua prisão.
Foi morto covardemente no Cemitério Campo da Esperança, em Brasília, na circunstância particularmente especial de que visitava o túmulo dos pais.
O policial federal Wilson Tapajós Macedo: crime gravíssimo, em que não cabem reticências -- só a busca da verdade! (Foto: Perfil do Facebook)
O policial federal Wilson Tapajós Macedo: crime gravíssimo, em que não cabem reticências -- só a busca da verdade! (Foto: Perfil do Facebook)
E Cardozo “defende” uma apuração rigorosa dos fatos.
“Defende”, como, cára-pálida? Cardozo é o MINISTRO DA JUSTIÇA, superior hierárquico da Polícia Federal.
Diante do escândalo espantoso que é o assassinato de um agente da lei tão umbilicalmente ligado ao caso Cachoeira. Não se sabe se sua morte tem a ver com o escândalo, mas o caso todo de alguma forma se agrava e assume proporções antes inimagináveis, Cardozo não pode “defender” nada. Tem que MANDAR!
É uma questão de HONRA para ele próprio, para, naturalmente, a Polícia Federal, que perdeu um dos seus, para o governo e para o país!
Temos que saber quem foi! Temos que saber quem mandou! É preciso rigorosamente, sem retórica e sem palavrório, ir até o FIM em relação a esse crime.
Agora, em meio a tudo o que se sabe do caso Cachoeira, das evidências todas que apontam para um monte de gente — inclusive para o governador tucano de Goiás, Marconi Perillo, que deveria estar na marca de pênalti para ser cassado –, aparece um homicídio. E desse porte, de um agente da lei, que havia trabalhado na apuração da bandalheira toda!
O presidente da CPI do Cachoeira, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), cumpre seu papel protocolar ao dizer que a comissão “seguirá” as investigações sobre a morte do policial. A CPI, porém, não pode fazer nada.
A palavra e a ação estão com o ministro da Justiça e com a Polícia Federal. A PF deve colocar todos os meios possíveis e imagináveis para deslindar esse crime.
Queremos respostas! Queremos consequências para o que ocorreu!
É um caso tenebroso, gravíssimo, sobre o qual não pode haver dúvidas nem reticências — só a verdade.

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