Por Fernando Rebouças |
A partir dos anos 2000, fatores como a queda das torres gêmeas, guerra e invasões no Iraque e Afeganistão e a crise econômica iniciada com a bolha imobiliária americana frearam a força econômica e produtiva, principalmente entre os anos 2008 e 2012, e comprometeu o sucesso do governo de Barack Obama, sucessor de George W. Bush.
A partir de 2010, com o crescimento das economias emergentes e do fortalecimento da moeda chinesa, a influência econômica e política dos EUA no mundo começou a ser questionada. Porém, a manutenção da centralidade do dólar, do poderio militar e a força da indústria cultural norte-americana tem frustrado a opinião dos cientistas políticos que se apressaram a profetizar a rápida queda do império de Tio Sam.
No cenário geopolítico, percebemos o aprofundamento da crescente influência de grupos privados em diferentes países, comprometendo a força do Estado e pondo em risco a soberania das nações. A tendência geopolítica pós-crise 2008-2012 seria o fortalecimento de setores ultraliberais conservadores.
Na história do século XX, um dos momentos auge dos EUA ocorreu durante o governo de Dwight Eisenhower, entre 1953 e 1961, nesse período o país derrubou governos, invadiu países e se colocou como única superpotência do mundo, ainda nos tempos da Guerra-Fria.
A economia americana, apesar do crescimento do PIB chinês nos anos 2000, manteve-se como a primeira economia do mundo, mas começou a demonstrar nível de incapacidade perante seus credores internacionais, passando por rebaixamento no quesito da nota de qualificação de crédito internacional Standard & Poor’s.
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